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quarta-feira, 1 de maio de 2013

Resenha: As Vantagens de ser Invisível

eu tenho a capa com versão filme, mas quis colocar essa pois muitos não gostam de livro com
capas dos filmes, então resolvi manter aqui também.
 

  O livro com a história de um garoto chamado Charlie, qual é super dotado e muito observador
seu (único) e melhor amigo se suicidou e ele se vê sozinho no ensino médio.
  Seu irmão joga Futebol americano e em um das partidas ele começa a conversar com o "Nada" (Patrick) que é seu colega de turma na aula de artes manuais e com sua meia irmã Sam que viram seus amigos e acabam apresentando a "adolescência" a Charlie como bebidas, drogas e festas.
  O livro inteiro é contando por cartas, cartas que Charlie envia para alguém que ninguém sabe
quem é, nem mesmo ele. Ele acredita que mesmo não conhecendo essa pessoa ela poderia o entender
e compreender tudo que ele passa e de alguma forma isso o acaba ajudando. Ele também não se identifica
então quem recebe as cartas não sabe de onde vem e nem quem as manda, e todos os nomes citados 
no livro são fictícios.

 Eu adorei o livro, mesmo! Na verdade estava com um certo medo de lê-lo pois é um livro de sucesso
e muito bem falado por ai e eu tenho um certo medo disso pois acabo criando uma expectativa sobre o livro
que muitas das vezes não é alcançada, mas este livro superou.

  Já vi muitas pessoas dizendo que é um livro clichê, mas eu realmente não acho isso,
aliás, na minha opinião está longe de ser clichê e eu realmente gostaria de explicar o porquê:

     
     
   Bom, o livro em si é sobre um garoto super dotado que na minha opinião tem problemas mentais,
alguns transtornos, que no filme fica bem evidente, mas não vou entrar na questão do filme.
 No livro Charlie tem problemas de socialização e é muito inocente, talvez porque o problema de socialização e a falta de amigos o tivessem atrapalho nessa "trajetória da adolescência", ele só começa a aprender realmente as coisas depois que conhece Patrick e Sam, e todo esse transtorno dele também é meio que explicado no final do livro.
 O livro não é só a história de um adolescente excluído que conhece pessoas descoladas e começa a viver a vida, vai muito além disso, trata de assuntos delicados, mas de forma sutil.
 Se prestar bem atenção o livro inteiro fala de uma forma sutil sobre um determinado assunto
que no final do livro acaba fazendo total sentido, mas não percebemos isso durante o livro porque é tratado de uma forma MUITO sutil, não é o centro das atenção, não é abordado de uma forma profunda
são apenas relatos vagos que acabam fazendo sentido no final (ou não).
 Todas as resenhas que vi (vi duas ou 3 no máximo) as pessoas viram a história sem tentar "montar a quebra cabeça" vendo a história por cima, mas é bem evidente a explicação no final do livro e eu não concordo quando algumas pessoas dizem que foi algo vago.


 Eu posso estar totalmente errada e ter visto de uma maneira diferente e até errada, mas de forma alguma é algo clichê!


Eu recomendo o livro porque gostei, não sei se quem ler vai gostar tanto quanto eu ou pensar da mesma forma que pensei, mas acho que devem dar uma chance se o tipo de história lhe agrada.


Queria ressaltar que o livro menciona ótimas bandas/músicas, tal como os Smiths! e vários livros também como o "Apanhador no campo de Centeio". pretendo procurar ler vários dos que foram citados no livro




"Eu me sinto infinito.


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